Clube do Livro Espírita

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Passe Espírita - O que é, como funciona?

 





O que é


  O Passe Espírita, ou Fluidoterapia, como é também conhecido, é uma transfusão de uma certa quantidade de energias fluídicas vitais (psíquicas) ou espirituais, utilizando-se a imposição das mãos, com o propósito de atuar em nível perispiritual, usada e ensinada por Jesus, como se vê nos Evangelhos. Origina-se das práticas de cura do Cristianismo Primitivo.
No Espiritismo, o passe espírita é a doação de fluido cósmico universal, fluido espiritual e fluido magnético de uma pessoa para outra, (doador e receptor).
 

 Há pessoas (médiuns passistas) que tem uma capacidade maior de absorção e armazenamento dessas energias que emanam do Fluido Cósmico Universal e da própria intimidade do Espírito. Tal capacidade as coloca em condições de transmitirem essas energias a outras criaturas que eventualmente estejam necessitando. A aglutinação dessa força se faz automaticamente e também, atendendo ao apelo do médium passista (prece) que então municiado dessa carga, transmite de suas mãos em discretos movimentos.




Como funciona?


  A mistura desses fluidos saem das palmas das mãos do médium ou das pontas de seus dedos.
Esses fluidos podem se apresentar na forma líquida, gasosa ou densa e podem se expandir e retrair conforme as necessidades físicas, químicas e vitais do nosso organismo. Esses fluidos só podem ser vistos pelo médium vidente.
Eles atingem o corpo físico e o perispírito, substância vaporosa que envolve e une a alma — espírito — ao corpo físico e que guarda todas as nossas lembranças, dessa e de outras vidas.
  Não é de agora o uso desses fluidos. Nos primórdios dos tempos eles já eram usados de várias formas por muitos dos que aqui, na Terra, já estiveram.
  Jesus foi quem tornou os fluidos mais conhecidos através de seus “milagres“.   Ele os usou em sua passagem pela Terra para nos mostrar que também podemos fazer o mesmo e isso só depende de nós, da nossa vontade em evoluir espiritual, moral e intelectualmente.
  alcance, mas nunca é tarde pare começar. É através de muito estudo e da dedicação ao próximo que se inicia esse aprendizado. Levará com certeza muitas encarnações à frente, pois estamos num planeta de provas e expiações, onde ainda estamos aprendendo a amar, a perdoar e a nos conhecer como um ser integral — constituído de espírito, perispírito e corpo.
  Jesus foi capaz de realizá-los (os milagres) por ser um espírito de grande magnitude. Sua essência é divina e por isso seu amor, incondicional, sua fé, derradeira, e sua vontade ativa, imensa.
Jesus é um espírito de alta grandeza que conhece as leis naturais como ninguém e que aqui esteve para deixar seus ensinamentos através dos evangelhos e de seus apóstolos.
  Ele curou pessoas que apenas tocaram suas vestes, com o toque de suas mãos e pelas palavras, tamanha era a qualidade dos fluidos a emanar de seu corpo.
Depois, pediu aos seus apóstolos que se espalhassem pelas cidades e levassem a todos a sua palavra, e que cuidassem das pessoas com preces e imposição das mãos (passes).
  Esta é a única prece que os apóstolos dizem ter sido pronunciada por Jesus.
Oração Dominical
Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome!
Venha o teu reino!
Faça-se a tua vontade, assim na Terra como no Céu,
Dá-nos o pão de cada dia.
Perdoa as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos ofenderam.
Não nos deixes entregues à tentação, mas livra-nos do mal.
Assim seja!



Fonte: Grupo de Estudos Amigos de Chico Xavier

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Divindade do Cristo

“Vai para os meus irmãos e dize-lhes
que eu subo para o Meu e Nosso Pai”


 


 

Posição dos espíritas no tocante à divindade de Jesus
– Elevação espiritual de Maria.
 
  Os espíritas são, em geral, acusados de não aceitarem a divindade de Jesus, não considerarem Maria com o devido respeito e não admitirem a sua elevada posição na hierarquia espiritual. De vez em quando, leitores pertencentes a outras religiões, mas que nos honram com a sua atenção, escrevem-nos a propósito. Procuraremos dar, nesta crônica, uma resposta geral às perguntas que nos são formuladas, advertindo que não temos a intenção de ferir suscetibilidades ou melindrar as crenças alheias. Nossa intenção é apenas a de esclarecer a posição espírita, que os leitores poderão aproveitar ou reprovar, de acordo com o critério próprio de cada um. Não tentamos proselitismo. Queremos apenas responder com clareza.
  O problema da divindade de Jesus implica posições diversas, decorrentes do sentido que atribuirmos à palavra “divindade”. Os católicos e os protestantes, ao se referirem à divindade de Jesus, atribuem-lhe natureza divina no sentido de participação na própria essência da Divindade. Jesus é divino porque é Deus, porque participa do mistério da Divindade. Ele mesmo é Deus. Os espíritas negam essa interpretação da divindade de Jesus, mas não a sua natureza divina. Para o Espiritismo, Jesus não é Deus, não participa do mistério da Pessoa Única, mas nem por isso deixa de ser divino.
  Os espíritas rejeitam, portanto, o dogma da Trindade e o mistério da participação da pessoa de Jesus na Suprema Pessoa. Segundo o Espiritismo, Deus é Uno. Dele procedem todas as coisas. Jesus é Seu filho, como todos nós o somos. Nesse ponto, estamos em pé de igualdade com Jesus, somos irmãos do Divino Mestre. Mas enquanto somos humanos, Jesus é divino. E o é, porque está muito acima de nós, no tocante à realização espiritual. Ele é, pois, o nosso Irmão Maior, que já conseguiu depurar-se das imperfeições humanas, atingindo a divindade do espírito, que o liga a Deus, como um filho dileto ao Pai amoroso. Jesus é para a Terra como o Demiurgo de Platão. É a suprema autoridade espiritual do nosso planeta. Deve ser adorado em espírito e verdade, pelos que compreendem a sua divindade, mas não pode ser confundido com Deus, que é “a inteligência suprema e causa primeira de todas as coisas”. Jesus é o preposto de Deus na Terra. Mas o Universo é infinito e Deus é o supremo arquiteto e o supremo regente de todos os mundos. Os espíritas se recusam a confundir o salvador planetário com a Inteligência Infinita.
  Essa posição espírita encontra apoio nas próprias palavras de Jesus. Na ressurreição, Ele disse a Maria Madalena: “Vai para meus irmãos, e diz-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai”, como vemos em João, 20:17, confirmado por Mateus, 28:10, onde se repete a expressão “meus irmãos”.   Também Paulo, cujas palavras serviram para tantas contradições teológicas, lembra em Hebreus, 6:20, que Jesus é “nosso precursor”, e em Romanos, 8:17, que somos filhos de Deus e portanto Seus herdeiros, acrescentando: “e co-herdeiros de Cristo”. Somos, pois, filhos de Deus e co-herdeiros de nosso Irmão Maior, que é Jesus, na herança de Deus.

  No tocante a Maria, o Espiritismo a respeita como Espírito da mais alta evolução, “vaso escolhido” para servir de veículo à encarnação do Senhor. O que os espíritas não admitem é que se chame a Divina Mãe de Jesus de Mãe de Deus, por considerarem isso um absurdo. Como pode uma criatura ser mãe do Criador? Mãe de Jesus, sim; mas de Deus, não. E com isso os espíritas não faltam com o respeito à Mãe de Jesus. Apenas evitam cometer o que consideram um erro, que de maneira alguma seria grato ao próprio e puríssimo Espírito de Maria de Nazaré.
  A posição espírita, portanto, só pode ser considerada irreverente ou pecaminosa dentro de um ponto de vista dogmático, num julgamento sectário. Essa posição, aliás, coincide com a de cristão dos primeiros tempos, bem como e com a de figuras esplendentes do Cristianismo entre os séculos III e V, quando se forjava pela força a unidade da igreja, com a supressão violenta das heresias. O que então foi considerado herege, ainda hoje o é. Mas estamos vivendo em novos tempos, e o que hoje prevalece não é mais o princípio de autoridade, e sim o de razão. Os espíritas defendem a sua posição com argumentos racionais, e não através de princípios fideístas. Jesus é para o Espiritismo o supremo guia e modelo da humanidade, como vemos em “O Livro dos Espíritos”, pergunta 625. Mas não é Deus, porque Deus, como vemos na pergunta primeira do mesmo livro, é “a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”, irredutível ao processo efêmero, finito e obscuro da encarnação humana.





Autor: O Homem Novo
Fonte: José Herculano Pires

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Visão dos Orientadores Espirituais Sobre o Carnaval

Através destes slides queremos auxiliar aos irmãos que visitam o nosso blog, a compreender a visão dos Espíritos Superiores a respeito do carnaval.
Boa leitura a todos!















































 Fonte: Grupo Espírita Allan Kardec